Mudar de identidade,
romper o nevoeiro...
sobreviver à saudade,
renascer!
Com quantos fatos
se fazem as notícias
de nossa manchete interior?
Essa mesma que se devassa
e se atravessa
na vidraça
feito estilhaço
buscando espaço
pra divagar?
Afinal...
De quantos eus
sou eu?
terça-feira, 8 de junho de 2010
terça-feira, 6 de abril de 2010
quarta-feira, 24 de março de 2010
QUANDO?
A memória da humanidade
se perpetuará pelas esquinas
quando a humana felicidade
não for sorte, mas for sina!
24/03/2010
se perpetuará pelas esquinas
quando a humana felicidade
não for sorte, mas for sina!
24/03/2010
quinta-feira, 25 de fevereiro de 2010
Denúncia
Na sua imagem descomposta
Na sua desassistida vida
No seu absoluto silêncio ferido
Na sua desistência mais febril
Todos os abusos
Todo desamor das cercanias
diárias
Toda mentira mendaz
TUDO
Está absolutamente
VISÍVEL!
12/02/2010
Na sua desassistida vida
No seu absoluto silêncio ferido
Na sua desistência mais febril
Todos os abusos
Todo desamor das cercanias
diárias
Toda mentira mendaz
TUDO
Está absolutamente
VISÍVEL!
12/02/2010
sexta-feira, 29 de janeiro de 2010
Singelamente
Reinaugurar a alma
unir emoções e risos
banhar- se em luz e calma
iniciar e reiniciar paraísos
a quatro mãos, em argila e ouro
antes mesmo de qualquer amanhecer!
Encantar a vida!
Misturar rotas e pousadas
abraçar o infinito a cada dia...
Refazer a magia das estradas,
caminhá-las a dois, em alegria..
Ir buscar na fonte da perenidade
o secreto endereço da melhor felicidade!
(20/01/2010 - 25 anos, tão de repente!)
unir emoções e risos
banhar- se em luz e calma
iniciar e reiniciar paraísos
a quatro mãos, em argila e ouro
antes mesmo de qualquer amanhecer!
Encantar a vida!
Misturar rotas e pousadas
abraçar o infinito a cada dia...
Refazer a magia das estradas,
caminhá-las a dois, em alegria..
Ir buscar na fonte da perenidade
o secreto endereço da melhor felicidade!
(20/01/2010 - 25 anos, tão de repente!)
domingo, 3 de janeiro de 2010
Estações
Na gare do tempo
tomo um trem-fantasma-azul
cheirando a jasmim
respingado de neblina eterna
e viajo pelos tempos...
Nas estações diversas
paradas inesperadas...
Na primeira, vejo meu pai
a acenar-me com mãos de nuvens
e um olhar tão triste!,
que choro eu pela sua dor.
Acolho-o em meu amor modesto,
Afago a decepção e a mágoa de seus gestos...
Sei de que angústia sua alma treme,
sei de que aflição seu espírito se banha!
Na segunda, minha mãe sozinha
sentada na mala encantada,
contando lágrimas de cetim
para enganar a longa espera...
Sei que dor encarcerou seus passos,
sei de que ferimentos latejam seus olhos!
E eu...que só pude amá-los mais que muito
não consigo deter o trem,
não consigo desembarcar...
E passo...
tomo um trem-fantasma-azul
cheirando a jasmim
respingado de neblina eterna
e viajo pelos tempos...
Nas estações diversas
paradas inesperadas...
Na primeira, vejo meu pai
a acenar-me com mãos de nuvens
e um olhar tão triste!,
que choro eu pela sua dor.
Acolho-o em meu amor modesto,
Afago a decepção e a mágoa de seus gestos...
Sei de que angústia sua alma treme,
sei de que aflição seu espírito se banha!
Na segunda, minha mãe sozinha
sentada na mala encantada,
contando lágrimas de cetim
para enganar a longa espera...
Sei que dor encarcerou seus passos,
sei de que ferimentos latejam seus olhos!
E eu...que só pude amá-los mais que muito
não consigo deter o trem,
não consigo desembarcar...
E passo...
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